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Sarah iniciou sua fala com um panorama sobre as três edições internacionais do relatório já publicadas. A coordenadora explicou detalhadamente a metodologia do Índice aos representantes das marcas que vão integrar a análise.

Ela informou que a pesquisa para a edição brasileira será publicada em outubro, a partir de informações de 20 grandes marcas com operação no Brasil. Sanou algumas dúvidas relativas às cinco áreas que vão guiar o preenchimento de um questionário. São elas: “Política e Compromissos”, “Governança”, “Rastreabilidade”, “Conhecer, Comunicar e Resolver”, e “Problemas em Destaque”. Cada marca receberá o questionário em junho, tendo a possibilidade de colaborar com o preenchimento de informações não encontradas pela equipe de pesquisa do projeto e esclarecer possíveis dúvidas sobre o material encontrado. As marcas terão aproximadamente um mês para completar este questionário, que será novamente analisado pela equipe de pesquisa. Por fim, as pontuações serão concedidas de acordo com os critérios estabelecidos pela metodologia.

Sarah explicou que a análise levará em conta aspectos teóricos, como conteúdos sobre missão e visão da empresa, e também práticos, como informações sobre a gestão de programas para a redução de impacto ambiental e ações para expandir o “diálogo social” da marca. Também será levada em conta a capacidade da empresa em mensurar custos e benefícios trazidos por esses programas.

Segundo Sarah, o Índice está “a favor do progresso e evolução das próprias marcas”, e completa afirmando que: “Foi muito importante reunir as marcas e os parceiros do projeto em um mesmo espaço, para que todos pudessem se conhecer e discutir em detalhes o processo e a metodologia. Quase todas as marcas escolhidas tiveram representantes e houve perguntas muito boas e práticas. Espero que possamos trabalhar em conjunto com as marcas ao longo do processo e acredito que os resultados serão muito interessantes. O Brasil é um mercado muito importante para a moda e está em crescimento. É muito animador poder trazer a pesquisa à uma das mais emergentes economias.”

O Índice de Transparência da Moda Fashion Revolution tem como parceiro técnico o GVces (Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV), tem o apoio institucional da ABVTEX e é financiado globalmente pelo Instituto C&A.

Fotos: Igor Arthuzo