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Fortalecimento do consumo e a recuperação da economia vem refletindo positivamente no setor, tanto nas lojas físicas como no e-commerce

Foto: Freepik

Em meio à recuperação econômica do Brasil, o varejo de moda registrou um desempenho positivo em fevereiro de 2025. A mais recente enquete da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), que representa mais de 100 marcas do setor, revela que tanto as lojas físicas quanto o comércio eletrônico estão experimentando um crescimento robusto, sinalizando uma revitalização do consumo que promete impulsionar ainda mais o mercado.

Em fevereiro deste ano, 92% das varejistas reportaram vendas superiores às registradas no mesmo período de 2024, confirmando a tendência de crescimento do segmento. No e- commerce, 54% das empresas também declararam um desempenho melhor na comparação, reforçando o avanço da digitalização e da diversificação dos canais de venda.

Os números expressivos se destacam ainda mais no comparativo com fevereiro de 2023, quando 100% dos varejistas reportaram crescimento nas lojas físicas e 77% registraram alta no e- commerce, demonstrando a resiliência do setor frente às oscilações do mercado.

No início de 2025, os resultados das vendas também indicaram o aquecimento do setor. Em janeiro, 57% das varejistas relataram crescimento nas lojas físicas, enquanto 46% viram alta no comércio eletrônico. Esses dados refletem a recuperação gradual da economia e o fortalecimento do consumo das famílias.

Contribuição do varejo para o PIB

O crescimento do varejo de moda acompanha o avanço da economia brasileira. O Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou alta de 3,4% em 2024, com destaque para o comércio, que cresceu 3,8% no período.

“O resultado do PIB reflete a resiliência e a recuperação da economia brasileira. A ABVTEX salienta que o varejo desempenhou um papel fundamental nesse crescimento, especialmente por meio do consumo das famílias, que se manteve robusto ao longo do ano”, afirma Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX.

Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX Foto: Divulgação

Segundo Lima, o avanço do setor foi impulsionado pelo aumento da oferta de crédito, pela recuperação gradual do mercado de trabalho e por estímulos econômicos que fortaleceram a demanda interna.

“O varejo de moda tem se destacado não apenas pelo volume de vendas, mas também pela capacidade de inovação. A digitalização, a diversificação dos canais de atendimento e a busca por uma experiência de compra aprimorada foram fatores determinantes para esse crescimento sustentável”, reforça Lima.

Apesar do cenário positivo, a ABVTEX destaca que ainda há desafios estruturais a serem superados. “A elevada carga tributária, a complexidade do sistema regulatório e a necessidade de reformas que impulsionem a competitividade continuam sendo pontos críticos para o setor”, alerta Lima. A entidade defende a isonomia tributária e regulatória, com o objetivo de criar um ambiente de negócios mais eficiente e competitivo.

Para os próximos meses, a ABVTEX mantém uma visão otimista sobre o desempenho do varejo de moda. Datas importantes para o setor, como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados, devem contribuir para a continuidade do crescimento. “Com esforços conjuntos entre o setor público e privado, temos o potencial de impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, conclui Lima.

Sobre a ABVTEX

Fundada em 1999, a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX) é a entidade que congrega as mais representativas redes nacionais e internacionais de varejo de moda, que comercializam itens de vestuário, calçados, bolsas, acessórios, além de artigos têxteis para o lar. É a principal interlocutora do setor junto a entidades ligadas à indústria, comércio e serviços; autoridades dos governos federal, estaduais e municipais; ONGs e associações; imprensa; e a sociedade em geral.

Promotora do diálogo entre toda a cadeia de valor da moda, a ABVTEX é reconhecida por suas iniciativas em prol do compliance, fornecimento responsável e a promoção do trabalho digno, por meio do Programa ABVTEX. Possui ainda como pilares de atuação o combate à falta de isonomia tributária frente aos e-commerces internacionais, à informalidade e o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva que abastece o varejo de moda, entre outras frentes.

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