A indústria da moda e a prevenção do trabalho escravo: análise de políticas e práticas
Categoria: Boletim ABVTEX em Pauta | 15 de dezembro de 2020
Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX, participou do workshop virtual “A indústria da moda e a prevenção do trabalho escravo: análise de políticas e práticas”.
Organizado pelo Centro de Direitos Humanos e Empresas (FGV CeDHE) da FGV Direito SP, o evento teve o objetivo de apresentar os resultados preliminares do projeto Prevenção do trabalho forçado na indústria da moda: análise de políticas e práticas, apoiado pela Laudes Foundation, que busca desenvolver, de forma colaborativa, práticas públicas e privadas voltadas à promoção de melhores condições de trabalho na indústria da moda, especialmente para mulheres que trabalham no setor do vestuário no Brasil.
No debate sobre as iniciativas existentes em relação aos direitos humanos no setor, realizado em 01 de dezembro, Lima apontou a evolução da adoção de ações voltadas ao respeito aos direitos humanos pelas empresas da indústria da moda no Brasil, momento em que registrou os avanços no âmbito do Programa ABVTEX em prol da responsabilidade social, do compliance e da promoção do trabalho digno.
“Projetamos uma nova década de atuação ainda mais efetiva junto à cadeia de valor da moda, incluindo indústria e varejo, principalmente no fomento ao trabalho digno, combate à informalidade, relacionamento entre os diversos elos da cadeia e à promoção da moda ética e sustentável, atendendo aos anseios de um consumidor sempre mais consciente”, complementou Lima.
O relatório intitulado “Prevenção do trabalho forçado na indústria da moda: análise de políticas e práticas”, realizado pelo FGV CeDHE pode ser acessado em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/29853
A gravação do workshop está disponível no canal do Pacto Global no Youtube: https://youtu.be/tJPjDazNhVg
Além da ABVTEX, o evento contou com a participação de representantes da Rede Brasil do Pacto Global, Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO), Fashion Revolution e Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT).